BIBLIA DO VINHO, A

Sinopse

O que torna um vinho grande? Qual é a razão das borbulhas do Champagne? Por que os vinhedos de solos muito ruins, e que fazem as videiras sofrerem, podem originar grandes vinhos? Aprenda os segredos dos degustadores profissionais e como aumentar seu vocabulário de degustação.Tudo aquilo que você necessita saber para comprar, armazenar, servir e se divertir com a mais cativante bebida do mundo. O livro abrange todos os aspectos essenciais dos países produtores de vinho. Descreve Bordeaux, o maior vinhedo de vinhos finos do mundo e epítome (a correta representação) do terroir, a emoção e intriga da Borgonha, os tintos indomados do Ródano, os sabores de pedra que pode ter um Sauvignon Blanc e até a surpreendente delicadeza dos Riojas da Espanha. Também é destacada a encantadora Itália, onde o vinho é o acompanhamento natural de todas as refeições, cuja Toscana é a rainha dos microclimas variáveis. Há informações sobre os vinhos da Alemanha adequados para a comida, e sobre uma estreita faixa de 56Km onde ficam algumas das mais valiosas terras de vinhedo do mundo, chamada Napa Valley, lugar de ambição, experimentação e superação de qualidade. Conheça e aprecie os catorze vinhedos de Sonoma e entenda a Austrália, onde a tecnologia de ponta encontrou o caráter despretensioso, fácil e extrovertido de seu vinho. Além da Áustria, Nova Zelândia, África do Sul, Portugal, América do Sul (Chile, Argentina e Brasil) e vinhos até agora desconhecidos dos brasileiros, como da Grécia, do Texas e Virginia e do Canadá.Estude aqui a França, pátria de grandes vinhos, paradigma mundial de qualidade e cultura enológica, responsável pelo conceito de terroir e a elaboração de vinhos de características únicas. A Itália, um país que produz vinhos em praticamente quase toda a sua extensão e cuja diversidade de uvas e climas permite que seus produtores façam vinhos que a colocam entre os países mais importantes no mundo do vinho. Descubra vinhos típicos regionais, pouco conhecidos, mas fascinantes. A Espanha, detentora da maior extensão de vinhedos da Europa, que faz vinhos distintos, aromas e sabores únicos com ótima capacidade de envelhecimento. A revelação da complexidade dos vinhos do Porto e o fascínio dos vinhos portugueses, cujas uvas nativas são responsáveis por vinhos com corpo, aroma e sabores próprios. A Alemanha, cuja maioria dos vinhos deve sua existência a um rio. Lá, a natureza criou uma notável combinação de vale de um rio sinuoso e encostas íngremes, onde foram construídos os vinhedos. A Califórnia, entre as regiões vinícolas do mundo, é uma das mais interessantes de se visitar. O clima é bom e as vinícolas parecem operar para os turistas, em vez de "apesar" dos turistas. Conheça as regiões do Noroeste do Pacífico (Oregon e Washington) que produzem vinhos diferentes dos da Califórnia e também outras regiões vinícolas dos Estados Unidos. Entenda a África do Sul que, após o término do embargo comercial, decorrente do apartheid, está atraindo o mundo para seus vinhos, e a Nova Zelândia, que está se tornando o principal produtor de vinhos brancos de qualidade do mundo. Destacam-se também os principais países sul-americanos produtores de vinho, como Chile e Argentina, e leia um capítulo especialmente dedicado aos principais vinhos do Brasil. Nessas ocasiões, Karen Macneil tentou compreender qualquer vinho no contexto das pessoas que com ele vivem e respiram todos os dias. Isto proporcionou algumas experiências memoráveis: tomou amarone comendo carne de cavalo (uma tradição da região do Veneto); no norte da Grécia, bebeu em bolsas de pele de cabra um vinho acabado de fermentar (como faziam os antigos); ficou amarrada num dispositivo que arria os colhedores nos íngremes vinhedos alemães, que às vezes têm uma inclinação de mais de 50 graus; nas bodegas de Rioja, compartilhou do vinho e do charutos com toureiros; percorreu os vinhedos da Austrália em cima de gigantescas colheitadeiras mecânicas; cavalgou pelos vinhedos do Texas; comeu polvo e bebeu assyrtiko com pescadores gregos em Santorini; em Viena, dançou valsa entre tonéis, com produtores de vinhos; e trabalhou durante duas semanas com uma multidão de mexicanos que trabalha na colheita na Califórnia, uma das experiências mais duras e recompensadoras. Esses encontros a aproximaram tanto do vinho, que a autora acabou se mudando de Manhattan e hoje vive no topo de uma montanha cercada de parreiras.